Affichage des articles dont le libellé est poesia. Afficher tous les articles
Affichage des articles dont le libellé est poesia. Afficher tous les articles

dimanche 2 octobre 2011

Melancolia Concreta



samedi 16 juillet 2011

Ensaio


Socorro, papel enfeitado
Acolhe minha dor em tom azulado

Transforma em palavras, faz favor
Não deixe a angústia virar estupor

Fala algo que lhe convier
E vejo se entendo o que puder

Alivia este aperto atemorizado
Que o reverencio como humanizado

Nem me passas calorosa energia
Eis de acabar também tu um dia

dimanche 27 février 2011

Lapsos... inevitáveis; laços... profitáveis!

Contam as histórias
Detalhes e pecuinhas
Sobre a grandeza espacial e complexidades
Do mundo que nos circundeia

Mas há algo que sempre sinto falta
Algo simples, mas que sempre falta
Algo que liga, explica, dignifica
Algo que anima, vivifica

Isso a história não conta
Não completamente
Pode até ser que demonstre
Quão falha é a mente

Tania Montandon

dimanche 12 décembre 2010

Invisível



alma nua, sem defesa
expoosta a sangrar
não se sabe como, onde
a certeza é que acabará
coração sem pele, carne viva
inflamado, pulsante, doído
invisível aos q passam
impossível estancálo

a hemorragia cresce
chega aos olhos, derrete
crê ser a estrela q à frente vê
tem compaixão pelo q ela sente
tenta consolá-la
mas a estrela fica paralizada
nada diz, brilha, dolente
como a alma esvaindo-se, ciente

~

lundi 13 septembre 2010

Liberdade, liberdade


Liberdade, liberdade
Deusa amada, desejada
A cada instante quando inspiro e expiro
Sonho contigo e em ti miro
Tão distante, entre grandes astros e estrelas brilhantes

Corro a perder o fôlego até que tu somes de vista
Na gaiola imito pássaros
Ensaio cantos e amo

As asas, enferrujadas
Vejo redondos ventos, espirais do cosmo
Em direção à minha, deusa, ó Mestra Liberdade

Quero volejar pelo alento ignoto
Deixar-me levar, deixar-me amar
Quero morrer livre, leve e solta
Quero morrer de encanto e amor doce

jeudi 3 juin 2010

Crustáceo Humanizado - símbolo


 À beira da praia sem mar
A areia seca torrando
A próxima onda, o siri, a esperar
Gotas de sal, água, sonhando

Alucina miragem, satisfação
Reação fisiológica agrava-se
Procura memória, a ligação
Natureza arbitrária, escrava-se

Sensação de inquietude, mal-estar
Exígua água deslizante em rolo
Acode vontade, necessidade, logro

Preenche, nutrida, o presenciar
Alimenta, ingênua, doce pensar
Possível Maquiavel,  inevitável gozo


dimanche 21 mars 2010

Dor serena

A lágrima escorre seca, em pó fúnebre
Vai compilando as futuras cinzas

Mais alegre se deixassem lembranças, 
...tristezas, saudades

Porém flui discreta, ignotos restos
Vestígios do que emudeceu no coração

E secou aos fortes ventos da razão
... sem chão 
A semente não vingou, 
os males são prestos

Nem de perto se verá sua sombra
Nem gastos fará na alfombra

Mas seeu efeito é certo, 
... discreto, circunspecto

jeudi 15 octobre 2009

Manicome


Apesar das presas tenho papel
Apesar de presa tenho pensamento
Apesar da tristeza, invento meu céu
Apesar da moleza, exploro em tento


Socorro, fui roubada
Levaram minhas forças, minh'alma
Doparam meu corpo, controlaram meu espaço
Demandaram o instrumento


Que não pude fornecer
Manipularam-me com cimento
Mal posso mexer


Miséria humana que se deve aceitar,
Então por que o "chicotear"
Moral e emocionalmente?

mercredi 18 mars 2009

hipocrisia na religião? => perda de credibilidade



o dia amanhece, o Sol tenta entrar
portas fechadas, que seja por frestas
eis que estou a me danar...
por ser mãe e amar?

julgada por homens em nome de Deus
desterrada de minha fé,
decepada no espírito
por ser mãe e mulher?

o que é ter um filho pra você, homem-deus?
grito e luto como dá
desobedeço a homens-deuses
pra dos males escolher o menor
e ao menos tentar estancar
a ferida nas entranhas de meu bem maior

que defeito horrível tem a mulher
decide deixar a alma aos diabos viventes
pra lutar pelo futuro do fruto de seu ventre
que já vive, sente; sente mais do que devia

os males impostos, a perdição duma instituição
e ainda há de esperar pelo milagre maior
da deusa mãe que nunca abandona

a deusa Esperança, mãe de qualquer criança
que cuide bem da mãe exilada no coração
pelo terrível pecado de amar tanto mais
que a razão do homem-deus pudesse suportar

mardi 13 janvier 2009

Um poema maníaco





Ó meu estado de sã consciência
Peço brechas, largas, tigelas
Depósitos, propósitos, aquarelas
Manchados, Rorschados, pintados

Para expor não gaia ciência
Mas rodeios, lixados, ausência
Qualquer coerência, paciência
Se quer, difícil torna-se

Com assonâncias, saberes latentes
Livres, existentes, indomáveis
Indecifráveis, pretendentes
De único sentido corrente...
...imprudente


samedi 3 janvier 2009

Vozes




A solidão fala-me ao peito:
- Para nada serve tua voz e teu pensamento
Estás excluída de qualquer agrupamento
Pois para comunicação não tens o menor jeito

A tristeza assola-me com força:
- Não vales o pão que comes
Nem para ser menos mala te esforças
Que o peso de tua inutilidade te consuma

O medo faz tremer-me as pernas:
- Não tens como fugires de teu sofrimento
Vais perder-te em tuas próprias trevas
E sentir o valor de teu banimento