Socorro, papel enfeitado
Acolhe minha dor em tom azulado
Transforma em palavras, faz favor
Não deixe a angústia virar estupor
Fala algo que lhe convier
E vejo se entendo o que puder
Alivia este aperto atemorizado
Que o reverencio como humanizado
Nem me passas calorosa energia
Eis de acabar também tu um dia
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