O que é a vida com a razão entre a morte e a Natureza?
Bifurcamos estradas rotineiras à revelia, remoendo destroços
Dissolvendo restos de percepção subsumidos no caos de sonhos
Visões, holocaustos, construindo algo a dar um nome, qual?
Energia que vem de graça e , sem ameaça, esvai-se, impia
A árvore, soberba, rígida, não sorri, não chora, continua ali
No que já não é, no nada da energia esvaziada do ínfimo mortal
Mais um, menos um, uma multidão de vivos, ao cubo de mortos
E um mundo sem O sentido, que se busca em vão,
Às vezes em alegria de sensação, emoção;
Outras em trevas e escuridão
Pra que ligar o coração?