Pântanos de mundos mil
Visões ignotas, estagnantes
Tempestades de estímulos
Banhando da vida o rio
Bruscas, ternas, bruxas, serras
Fervor vindo do fundo do espírito
Suplicando que se faça jus à incerta andança
Bruscas, ternas, bruxas, serras
Fervor vindo do fundo do espírito
Suplicando que se faça jus à incerta andança
Caminho, caminho, caminho...
Frestas de liberdade
Angústia, responsabilidade
Igualdade, onde escondes?
Caminhante, no caminho, caminha
Tantos porvires, nem tantos de esperança
Demagogia dos governantes assaltando geladeiras, saúde, moradias, conhecimentos
Agora tomam também viagens das férias de milhares
Para o luxo sem brilho de meras vaidades, vontades selvagens
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