mercredi 14 décembre 2011

avanço




Tão poucos sentimentos a carne permite. Esta palavra ausente que sustenta... ser. 
O que é essa coisa que o espelho impinge à vista? Corpo aberto a se habitar por falta de opção, enquanto o que importa ninguém compreende por ser a gramática e o dicionário apenas reflexos da imperfeição humana? Dígitos, material, frio sob a pele do dedo martelando o susto interior do que se é feito?
O que se bebe é pouco; do que se desiste, vive-se. Seria a máxima concretização aludir ao que, em silêncio, sabe-se? Ou cair na profundeza que a sensatez alheia pressiona a evitar? O que se diz não passa da impossibilidade detransmitir outra coisa. Covardia ante o si que se recusa. 
Aprende-se a calcular palavras assim como acontece com os números? Escrever implica abster-se de força e se apresentar à tarefa como quem nada quer. Um vazio do encontro desencontrado e desolado com o saber nada levar consigo, nem mesmo experiência. 
O tempo passa. Sente-se a intenção da qual o inferno está repleto.
Que são pessoas senão a consequência de um modo de compreender algo perdido pois passado?
...
 ...quando a pausa é um avanço!

dimanche 2 octobre 2011

Melancolia Concreta



samedi 16 juillet 2011

Ensaio


Socorro, papel enfeitado
Acolhe minha dor em tom azulado

Transforma em palavras, faz favor
Não deixe a angústia virar estupor

Fala algo que lhe convier
E vejo se entendo o que puder

Alivia este aperto atemorizado
Que o reverencio como humanizado

Nem me passas calorosa energia
Eis de acabar também tu um dia

dimanche 27 février 2011

Lapsos... inevitáveis; laços... profitáveis!

Contam as histórias
Detalhes e pecuinhas
Sobre a grandeza espacial e complexidades
Do mundo que nos circundeia

Mas há algo que sempre sinto falta
Algo simples, mas que sempre falta
Algo que liga, explica, dignifica
Algo que anima, vivifica

Isso a história não conta
Não completamente
Pode até ser que demonstre
Quão falha é a mente

Tania Montandon