dimanche 12 décembre 2010

Invisível



alma nua, sem defesa
expoosta a sangrar
não se sabe como, onde
a certeza é que acabará
coração sem pele, carne viva
inflamado, pulsante, doído
invisível aos q passam
impossível estancálo

a hemorragia cresce
chega aos olhos, derrete
crê ser a estrela q à frente vê
tem compaixão pelo q ela sente
tenta consolá-la
mas a estrela fica paralizada
nada diz, brilha, dolente
como a alma esvaindo-se, ciente

~