mardi 30 mars 2010


O que é a vida com a razão entre a morte e a Natureza?
Bifurcamos estradas rotineiras à revelia, remoendo destroços
Dissolvendo restos de percepção subsumidos no caos de sonhos
Visões, holocaustos, construindo algo a dar um nome, qual?
Energia que vem de graça e , sem ameaça, esvai-se, impia
A árvore, soberba, rígida, não sorri, não chora, continua ali
No que já não é, no nada da energia esvaziada do ínfimo mortal
Mais um, menos um, uma multidão de vivos, ao cubo de mortos
E um mundo sem O sentido, que se busca em vão,
 Às vezes em alegria de sensação, emoção;
Outras em trevas e escuridão
Pra que ligar o coração?

dimanche 21 mars 2010

Dor serena

A lágrima escorre seca, em pó fúnebre
Vai compilando as futuras cinzas

Mais alegre se deixassem lembranças, 
...tristezas, saudades

Porém flui discreta, ignotos restos
Vestígios do que emudeceu no coração

E secou aos fortes ventos da razão
... sem chão 
A semente não vingou, 
os males são prestos

Nem de perto se verá sua sombra
Nem gastos fará na alfombra

Mas seeu efeito é certo, 
... discreto, circunspecto